As leituras deste Domingo propõem-nos o tema da “luz”. Definem a experiência cristã como “viver na luz”.
A primeira leitura, a não se
refere directamente ao tema da “luz” (o tema central na liturgia deste
domingo). No entanto, conta a escolha de David para rei de Israel e a
sua unção: é um óptimo pretexto para reflectirmos sobre a unção que
recebemos no dia do nosso Baptismo e que nos constituiu testemunhas da
“luz” de Deus no mundo.
Na segunda leitura, Paulo
propõe aos cristãos de Éfeso que recusem viver à margem de Deus
(“trevas”) e que escolham a “luz”. Em concreto, Paulo explica que viver
na “luz” é praticar as obras de Deus (a bondade, a justiça e a verdade).
No Evangelho, Jesus
apresenta-se como “a luz do mundo”; a sua missão é libertar os homens
das trevas do egoísmo, do orgulho e da auto-suficiência. Aderir à
proposta de Jesus é enveredar por um caminho de liberdade e de
realização que conduz à vida plena. Da acção de Jesus nasce, assim, o
Homem Novo – isto é, o Homem elevado às suas máximas potencialidades
pela comunicação do Espírito de Jesus.
O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Salmo 22, 1-3a.3b-6
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