É
com grande agrado que uma vez mais o nosso grupo aceitou o desafio de
participar no concurso do Cartaz promocional da Jornada Mundial da
Juventude, proposto pela Pastoral Juvenil. O facto de estarmos no Ano
Pastoral da “Comunicação Social e Nova Evangelização” vem comprovar esta
importância de promovermos cada vez mais as nossas atividades com e em
Cristo Jesus.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3). Ao estudarmos esta Bem-aventurança podemos ver que Jesus se refere aos “pobres em espírito” evocando a humildade, a consciência dos próprios limites e da própria condição existencial de pobreza. Ele próprio, o Filho de Deus que Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza e de despojamento. É este mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura e, mais tarde, na cruz, onde a humildade chega ao seu ápice. Ao mesmo tempo Jesus nos diz: “porque deles é o Reino dos Céus”. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel, Deus connosco. O Reino já nos foi dado em Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude, é por isso que rezamos ao Pai: «Venha a nós o Vosso Reino».
Podem ver o cartaz com que o nosso grupo participou e
venceu o concurso.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3). Ao estudarmos esta Bem-aventurança podemos ver que Jesus se refere aos “pobres em espírito” evocando a humildade, a consciência dos próprios limites e da própria condição existencial de pobreza. Ele próprio, o Filho de Deus que Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza e de despojamento. É este mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura e, mais tarde, na cruz, onde a humildade chega ao seu ápice. Ao mesmo tempo Jesus nos diz: “porque deles é o Reino dos Céus”. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel, Deus connosco. O Reino já nos foi dado em Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude, é por isso que rezamos ao Pai: «Venha a nós o Vosso Reino».
De seguida vimos explicar o nosso Cartaz:
Após este estudo feito em grupo, para nós é visível
que há uma ligação muito profunda entre a pobreza e a evangelização. O
Senhor quer uma Igreja pobre, que evangeliza os pobres, pois estes são
uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, o Cordeiro de
Deus. Segundo o Papa Francisco “a evangelização, no nosso tempo, só será
possível por contágio de alegria” e cabe a nós, jovens, ”de modo
particular, a tarefa de colocar a solidariedade no centro da cultura
humana”. É por isso, portanto, que o nosso cartaz pretende demonstrar
esta entrega ao serviço de Deus, um dar-se contínuo ao outro.
Escolhemos simbolizar este despreendimento e esta humildade através de
um dos atos mais marcantes de Jesus: o lava-pés. Primeiramente, e antes
da última ceia, foi Maria Madalena, mulher de vida imoral, quem, com as
suas lágrimas, lavou os pés ao Mestre, e que, com isso, recebe o Reino
dos Céus. Já na última ceia, foi Jesus quem lavou os pés aos seus
discípulos. O Rei dos reis, Senhor dos senhores, humilhou-se e lavou os
pés aos seus servos. “Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Em verdade, em verdade
vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do
que aquele que o envia” (Jo 13, 14. 16). No nosso cartaz, o acto de
dar-se ao outro, de jovem para jovem, numa praia, pretende, uma vez
mais, realçar este despojamento, esta entrega por uma missão evangélica.
O pano branco e a água salgada pretendem simbolizar a
pureza, sendo que a água salgada nos remete, uma vez mais, para O
humilde pescador de homens, bem como para os Seus doze discípulos, que,
após a Sua morte, foram também pescadores de homens, tendo todos eles
alcançado o Reino dos Céus. Jesus, quando os enviou em missão,
disse-lhes: “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado;
pois o trabalhador merece o seu sustento” (Mt 10, 9-10). É este
despreendimento que Jesus hoje nos pede. Hoje, perante as antigas e
novas formas de pobreza (o desemprego, a emigração, as muitas
dependências de variados tipos), temos o dever de permanecer vigilantes e
conscientes, vencendo a tentação da indiferença. De certo modo, estes
“pobres” são uma espécie de mestres para nós: ensinam-nos que uma pessoa
não vale por aquilo que possui e ensinam-nos sobre a humildade e a
confiança em Deus. Sabemos que a alegria do Evangelho brota de um
coração pobre, que sabe exultar e maravilhar-se com as obras de Deus,
como o coração da Virgem Maria, que todas as gerações chamam
“bem-aventurada” (cf. Lc 1, 48). É este coração que Jesus nos pede para
que sejamos anunciadores da Boa Nova e é este coração que ansiamos ter.
"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus" (Mt 5,3)
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