Neste 5º Domingo da Quaresma, a liturgia garante-nos que o desígnio de
Deus é a comunicação de uma vida que ultrapassa definitivamente a vida
biológica: é a vida definitiva que supera a morte.
Na primeira leitura, Ez 37, 12-14,
Jahwéh oferece ao seu Povo exilado, desesperado e sem futuro (condenado
à morte) uma vida nova. Essa vida vem pelo Espírito, que irá recriar o
coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de obediência a Deus e de amor
aos irmãos.
A segunda leitura, Rom 8, 8-11
lembra aos cristãos que, no dia do seu Baptismo, optaram por Cristo e
pela vida nova que Ele veio oferecer. Convida-os, portanto, a ser
coerentes com essa escolha, a fazerem as obras de Deus e a viverem
“segundo o Espírito”.
O Evangelho, Jo 11, 1-45
garante-nos que Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a
vida definitiva. Ser “amigo” de Jesus e aderir à sua proposta (fazendo
da vida uma entrega obediente ao Pai e um dom aos irmãos) é entrar na
vida definitiva. Os crentes que vivem desse jeito experimentam a morte
física; mas não estão mortos: vivem para sempre em Deus.
No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.
Sem comentários:
Enviar um comentário