Quarenta dias após o nascimento de Jesus, em obediência à lei de Moisés
(Ex. 13, 11-13), Maria leva o Menino ao templo, a fim de ser oferecido
ao Senhor. Toda a oferta implica uma renúncia. Por isso, a Apresentação
do Senhor não é um mistério gozoso, mas doloroso. Começa, nesse dia, o
mistério de sofrimento, que atingirá o seu ponto culminante no Calvário,
quando Jesus, que não foi «poupado» pelo Pai, oferecer o Seu Sangue
como sinal da nova e definitiva Aliança. Ao oferecer Jesus, Maria
oferece-Se também com Ele. Durante toda a vida de Jesus, estará sempre
ao lado do Filho, dando a Sua colaboração para a obra da Redenção.
O gesto de Maria, que «oferece», traduz-se em gesto litúrgico, quando ao
celebrarmos a Eucaristia, oferecemos «os frutos da terra e do trabalho
do homem», símbolo da nossa vida.
Antes da Missa, está prevista no Missal a procissão das velas, acesas em
honra de Cristo que vem como luz das nações, e ao encontro de quem a
Igreja caminha guiada já por essa mesma luz.
O Senhor do Universo é o Rei da glória.
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