Converter-se é algo constante na Bíblia. A primeira mensagem de Jesus foi de conversão. O próprio João Baptista preparou a vinda do Messias com veemente apelo à conversão. João Baptista apareceu no deserto a pregar um baptismo de arrependimento para a remissão dos pecados.
A conversão proposta por S. Paulo, a metanoia, a exigente mudança de critérios, de opções, de padrão de vida. Converter-se deve significar mudar de vida, deixar-se possuir por Deus, agir consoante o evangelho de Jesus Cristo, ter gostos, ter critérios e modo de agir consoante a palavra libertadora. O Homem de nosso tempo, o cristão dos nossos dias precisa ouvir de um modo novo, este apelo à conversão.
Numa sociedade onde a droga e a depravação moral estão implantadas, onde o divórcio e o adultério destroem a família, onde as leis que ceifam a vida humana são aprovadas, é preciso falar da conversão. Numa família onde impera a divisão e a discórdia, onde o ciúme e a inveja levam à separação ou ao corte de ralações, é preciso falar da conversão.
Onde não se vive em amor fraterno e a verdade e justiça não são vividas como preparação do anúncio do evangelho, é preciso falar de conversão. Numa comunidade, onde o evangelho das bem-aventuranças não é padrão alegre de viver em comum nem prece que todos sejam um, é preciso falar de conversão.
Que no tempo da Quaresma que se está aproximando sejamos capazes de nos convertermos a sério para atingirmos o mais importante da nossa Vida que é a salvação eterna.
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