A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da
reflexão iniciada no passado domingo. Recorda, uma vez mais, que Deus
ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida plena e verdadeira. A
resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de
conversão pessoal e de identificação com Jesus.
A primeira leitura
diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a
conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a
todos chama à salvação. A disponibilidade dos ninivitas em escutar os
apelos de Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão constitui
um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus.
A segunda leitura
convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é,
que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser
absolutizados. Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a
viver de olhos postos no mundo futuro – quer dizer, a dar prioridade aos
valores eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.
No Evangelho aparece
o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus
discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo,
que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de
“conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.
«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»
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