A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a
disponibilidade para acolher os desafios de Deus e para seguir Jesus.
A primeira leitura
apresenta-nos a história do chamamento de Samuel. O autor desta
reflexão deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o
qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido
que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e
os desafios de Deus.
Na segunda leitura,
Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o
chamamento que Deus lhes fez. No crente que vive em comunhão com Cristo
deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus. Aplicado ao domínio da
vivência da sexualidade – um dos campos onde as falhas dos cristãos de
Corinto eram mais notórias – isto significa que certas atitudes e
hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.
O Evangelho
descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é
“discípulo” de Jesus? Quem pode integrar a comunidade de Jesus? Na
perspectiva de João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no
Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir
Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus
para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de
testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.
«Foram ver onde morava e ficaram com Ele»
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