No 34º
Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor
do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino
de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os
discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o
seu tempo definitivo no mundo que há-de vir.
A primeira leitura utiliza
a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os
homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na
condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a
preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo.
Na segunda leitura, Paulo
lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação
nesse “Reino de Deus” de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino
definitivo, Deus manifestar-se-á em tudo e actuará como Senhor de todas as
coisas.
O Evangelho apresenta-nos,
num quadro dramático, o “rei” Jesus a interpelar os seus discípulos acerca do
amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os
desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a
indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem
insistir em conduzir a sua vida por esses critérios, ficará à margem do Reino.
«O Senhor é meu pastor: nada me faltará»
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