Na primeira leitura, o profeta Isaías dá conta do amor e da solicitude de
Deus pela sua “vinha”. Esse amor e essa solicitude não podem, no entanto, ter
como contrapartida frutos de egoísmo e de injustiça… O Povo do Senhor tem de
deixar-se transformar pelo amor sempre fiel de Deus e produzir os frutos bons
que Deus aprecia – a justiça, o direito, o respeito pelos mandamentos, a fidelidade
à Aliança.
Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e
todos os que fazem parte da “vinha de Deus” – a viverem na alegria e na
serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno. São esses os
frutos que Deus espera da sua “vinha”.
No Evangelho, Jesus retoma a imagem da “vinha”. Critica fortemente os
líderes judaicos que se apropriaram em benefício próprio da “vinha de Deus” e
que se recusaram sempre a oferecer a Deus os frutos que lhe eram devidos. Jesus
anuncia que a “vinha” vai ser-lhes retirada e vai ser confiada a trabalhadores
que produzam e que entreguem a Deus os frutos que ele espera.
A liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem
da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e
que se coloca ao serviço de Deus. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de
paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.
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