quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Construção do Andor de São Rafael 2016
























São Rafael, Arcanjo da Luz & 
Guia Divino de Deus. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Andor de São Rafael 2016 - "Guia Divino"


    Duas semanas antes da nossa Festa demos início à ornamentação do andor que o nosso grupo ficou responsável: o Arcanjo Rafael.
    É sempre com muito entusiasmo que nos dedicamos à ornamentação dos andores, guiando-nos na história do Arcanjo que estamos responsáveis para basearmos a nossa ornamentação.




    É cada vez mais visível o trabalho em grupo para que tudo fique como idealizamos, pondo cada um o seu dom a render e, tantas vezes, descobrindo novos talentos.
    Depois de vários dias de trabalho o resultado ficou à vista de todos.







    Uma vez mais não podemos deixar de agradecer ao Marco Borges por oferecer e fazer render os seus dons ao nosso grupo, abrilhantando o nosso andor com o seu magnífico trabalho floral! Uma vez mais, Marco, agradecemos por toda a tua disponibilidade e carinho para com o nosso grupo!
    Agradecemos também à Senhora Conceição Silva (mãe do nosso tó), uma mensageira de gema, pelo seu trabalho na realização da estrela-do-mar e na ajuda que nos disponibilizou.

São Rafael, anjo da Cura, guiai-nos e amparai-nos hoje e sempre!

sábado, 22 de outubro de 2016

Oração de São João Paulo II - 22 de Outubro


Ó São João Paulo, 
da janela do céu, 
dá-nos a tua bênção! 

Abençoa a Igreja, 
que tu amaste, 
serviste e guiaste, 
incentivando-a a caminhar corajosamente 
pelos caminhos do mundo, 
para levar Jesus a todos 
e todos a Jesus! 

Abençoa os jovens, 
que também foram tua grande paixão. 
Ajuda-os a voltar a sonhar, 
voltar a dirigir o olhar ao alto 
para encontrar a luz que 
ilumina os caminhos da vida na terra. 

Abençoa as famílias, 
abençoa cada família! 
Tu percebeste a ação de Satanás 
contra esta preciosa e indispensável 
faísca do céu que Deus 
acendeu sobre a terra. 

São João Paulo, 
com a tua intercessão,
 protege as famílias 
e cada vida que nasce 
dentro da família. 

Roga pelo mundo inteiro, 
ainda marcado por tensões, 
guerras e injustiças. 
Tu te opuseste à guerra, 
invocando o diálogo e semeando o amor; 
roga por nós, 
para que sejamos incansáveis
 semeadores de paz. 

Ó São João Paulo, 
da janela do céu, 
onde te vemos junto a Maria, 
faz descer sobre todos nós
 a bênção de Deus! Amém.

Rogai por nós, São João Paulo II

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Pintar farel para a procissão das Festas das Lajes 2016



    Após a preparação espiritual para as festas em honra de Nossa Senhora do Rosário e São Miguel Arcanjo, arregaçamos as mandas e metemos as mãos ao trabalho. 
    No dia 25 de Setembro tingimos o farel a utilizar na realização do Tapete para a Procissão em honra dos nossos padroeiros.
    É como sempre um trabalho feito em equipa, onde reina a boa disposição, entreajuda e amizade.
    Depois de uma tarde de domingo entregue em prol da realização da nossa festa, tínhamos a sensação de missão cumprida e o farel estava pronto!





É no trabalho em equipa que consegue realizar grandes maravilhas!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Lausperene - Setembro de 2016


    Como forma de preparação espiritual para a Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Miguel Arcanjo tivemos, no dia 21 de Setembro, o Lausperene na nossa comunidade. 
   Utilizando como base da nossa reflexão a “Misericórdia”, foi assim que nos encontramos diante de Jesus Eucaristia. São sem dúvida horas de grande vivência em comunidade e uma fonte de graça para as nossas vidas.

 São Miguel Arcanjo, rogai por nós. 
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Atividade com o Grupo de Casais com Cristo – Parábola da Ovelha Perdida



     No seguimento de uma atividade iniciada no Acampamento do Grupo de Casais com Cristo no passado mês de Julho, o nosso grupo foi convidado a estar presente e orientar no dia 1 de Setembro a sua reunião quinzenal. A atividade baseava-se na leitura, meditação e partilha de opiniões relativamente à parábola da Ovelha Perdida, havendo a orientação por parte do nosso grupo para que os Casais discutissem o seu papel enquanto “ovelhas” e “pastores” na nossa comunidade e no seu grupo em particular. Foi uma atividade bastante positiva, deu bom fruto e será base orientadora de futuras atividades deste grupo.


Muito Obrigado pelo convite & confiança!

domingo, 25 de setembro de 2016

Pobres «são a mais santa das portas santas»: José Tolentino Mendonça no encontro de Assis


    Quando penso no contributo que a experiência religiosa dá no presente e poderá dar, num futuro próximo, à cultura, ao tempo e ao modo de existência humana, penso no imenso património espiritual que nasce da amizade com os pobres. Os pobres sentam-se muitas vezes às portas das igrejas. Na realidade, eles não estão sentados à frente da porta, são eles a porta para chegar a Deus, este Deus que nos pergunta sempre: «Onde está o teu irmão?» (Génesis 4, 9). Os pobres mostram-nos Deus. Eles são testemunhas e mestres da fé na sua forma mais concreta, porque são os últimos, os pequenos, os marginalizados, os esquecidos, as vítimas, aqueles que sem voz gritam pela justiça, os esfomeados, os que podem só contar com Deus. As religiões nunca podem esquecer a centralidade dos pobres na sua missão. Os pobres são a porta santa. São a mais santa das portas santas. 

    Os pobres ensinam-nos muito sobre a vida espiritual. Ensinam-nos a escuta. A escuta não é apenas aprender o discurso verbal. Antes de tudo é atitude, inclinar-se para o outro, é dedicar-lhe a nossa atenção, é disponibilidade para acolher aquilo que foi dito e não dito. Escutar significa oferecer um ombro onde o outro possa apoiar a mão, para rapidamente se levantar. Poder ser escutado relança-nos no caminho. Um dos textos que mais impressionam sobre o valor da escuta é o conto "Angústia", de Tchekhov. Descreve a história de um cocheiro, Iona, que perdeu um filho e não encontra, entre os humanos, nenhum disposto a confortá-lo. «Sente a necessidade de contar como adoeceu o filho, os seus sofrimentos, o que disse antes de morrer e como morreu (...). Sente a necessidade de descrever o funeral, de contar quando foi ao hospital procurar as roupas do defunto. Na vila ficou a filha, Aníssia (...). Quer falar também dela (...)» mas ninguém escuta. O cocheiro dirige-se então ao seu cavalo, e enquanto lhe dá de comer começa a expor-lhe, num longo e dolente monólogo, tudo aquilo que viveu. As últimas palavras do conto de Tchekhov são estas: «O cavalo continuou a mastigar, enquanto parecia que escutava, porque soprava na mão do seu dono... Então Iona, o cocheiro, animou-se e contou-lhe tudo». 

    Os pobres ensinam-nos a força terapêutica da presença: um simples toque ajuda a dissipar as perturbações, tranquiliza um espírito agitado e transmite um conforto que nenhuma máquina ou fármaco pode dar. Jesus, por exemplo, vai tocar o intocável. Estende a mão àqueles que é proibido tocar. Um homem doente de lepra quebra o cordão sanitário e aproxima-se de Jesus para dizer: «Senhor, se quiseres, podes curar-me» (Lucas 5, 12). Naquele tempo os leprosos tinham a obrigação de viver longe das povoações, separados da família, num afastamento que servia para evitar o contágio. Pois bem, Jesus não se limita às palavras - «Eu quero» -, mas estende a mão e toca-o. Prefere correr o risco do contágio, no desejo de tocar a ferida do outro; querendo partilhar, como só através do toque se partilha, aquele sofrimento; ajudando a vencer o ostracismo, interiorizado com a separação forçada. O que é que cura o homem? O que é que cura a mulher que, noutro ponto do Evangelho, segue Jesus e o toca (cf. Lucas 8, 43-48)? A curá-los está certamente o poder de Deus que se manifesta em Jesus, mas num processo onde a forma não é de todo indiferente. Cura-os o facto de se saberem tocados, e tocados no sentido de encontrados, assumidos, aceites, reconhecidos, resgatados, abraçados. A mística não é um estado de impermeabilidade, mas exatamente o seu contrário: uma radical porosidade sobre a vida e sobre os outros. Uma pele, uma presença, um batimento do coração, um encontro, uma alegria partilhada com os pobres.  

    Os pobres ensinam-nos o acolhimento de Deus. Recordo sempre esta história: era uma vez um homem devoto que, na sua oração, pede a Deus uma coisa desmesurada, mas Deus imediatamente satisfez. O homem pede que Deus fosse visitá-lo na sua casa. Tendo obtido o sim de Deus, o homem iniciou grandes preparativos (limpeza, reparações, ornamentos...) para receber o seu Hóspede. No dia estabelecido para a visita, o homem coloca-se à porta de casa, à espera de Deus. De manhã cedo vem um rapazinho que procurou, da janela, roubar-lhe uma maçã sobre a mesa, mas ele impede-o, repreendendo-o duramente. Ao meio dia um mendigo vem perturbá-lo com os seus pedidos, mas ele explicou-lhe que estava à espera de uma visita ilustre, que viesse noutro dia. À tarde um viajante exausto pede-lhe hospitalidade, que ele lhe negou, porque esperava Deus. Só que Deus não vem. Por isso, quando cai a noite, também o homem cai num grande desânimo. E durante a sua oração protestou contra Deus, que não tinha mantido a sua palavra. 

Mas Deus responde-lhe: «Por três vezes procurei entrar em tua casa, mas tu próprio mo impediste».


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Festas das Lajes 2016 - PROGRAMA


"A todos os Lajenses, emigrantes e a todos os que por estes dias nos visitam sejam bem-vindos às grandes  Festas das Lajes 2016. Sintam o nosso abraço e aperto de mão, reencontrem e construam amizades, saboreiem a nossa massa sovada, partilhem da nossa alegria e desfrutem da última festa de Verão da Ilha Terceira." 







 Esperamos pela vossa visita 
 nestes dias de festa!

domingo, 11 de setembro de 2016

NOSSA SENHORA DOS MILAGRES, ou Nossa Senhora dos Últimos-recursos-do-Amor-de-Deus


    Quem viaja dos lados do Ramo Grande, principalmente a pé, sente que a Igreja da Serreta se eleva num alto que quase toca o céu. O último esforço feito pelos peregrinos para tocar esse quase-céu tem, no coração daqueles que puseram os pés ao caminho, um rosto e um nome: Maria, Nossa Senhora dos Milagres. Muitos por desporto, muitos por milagres; muitos por devoção, muitos por costumes; muitos são os que rumam à Serreta nestes dias. Tudo pela Senhora dos Milagres. Tudo porque sentiram, na vida de cada dia, principalmente quando os dias desta vida são tecidos de dor, aflição, tribulação, perigo, a presença materna e carinhosa de Maria; sentiram o milagre.
    Mas o que é um milagre? São João da Cruz, carmelita descalço do século XVI, numa das suas magistrais obras, Subida do Monte Carmelo, escreve: “Não é próprio de Deus que se façam milagres. Quando os faz, a mais não poder os faz.” (3S 31,9). Ou seja, os milagres são como o último recurso de Deus: quando nenhum dos outros meios resultou, o último meio que resta a Deus é o milagre.
    Isto dá muito que pensar. Muitas vezes, achamos que os milagres nos acontecem são a maior prova da presença de Deus na nossa vida. Se calhar, andamos cegos e surdos de coração. Se Deus, pelas mãos de Maria, faz-nos um milagre, é porque, se calhar, nós não soubemos compreender ou acolher todos os outros meios normais que Ele tem para dizer-nos que nos ama.
    Não é cada sol que nasce no horizonte um sinal da presença de Deus, que nos dá uma nova oportunidade de ser felizes? Não são as pequenas surpresas do dia-a-dia, as pequenas coisas belas que nos fazem sorrir, um pequeno Evangelho de Deus? Não é cada pessoa da nossa família, com os seus problemas e limitações, um presente de Deus para que possamos percorrer o caminho da vida acompanhados? Não é a comunidade cristã a certeza de que é possível viver o amor no meio do nosso mundo? Não é a Palavra de Deus a resposta maior a todos os momentos da nossa vida? E não é o Sacramento da Eucaristia a certeza maior de que Ele está connosco todos os dias?
    Mas, muitas vezes, andamos surdos e cegos para ouvir e ver o Deus que nos procura, que anda à nossa procura como o pai que procura o filho que perdeu no meio de uma festa ou de um grande ajuntamento de gente. Deus procura-nos, quer estar connosco. Jesus é o rosto desse Deus que nos procura, que anda atrás de nós a ver se nos encontra. Melhor: Deus anda à procura de que O aceitemos na nossa vida, que façamos d’Ele a nossa felicidade, que vivamos com Ele e a partir d’Ele as coisas mais belas da nossa vida. Porque Deus está mais próximo de nós do que qualquer outra coisa ou pessoa; Deus está mais próximo de nós do que nós mesmos.
    Então, quando nenhum desses meios que Deus tem funciona, e quando Ele nos vê em situação de perigo, não tem outro remédio para continuar a chamar-nos do que fazer algo que notemos que foi feito por Ele. Ou seja, um milagre. E que melhor meio pode ter Ele do que conceder-nos que esse milagre aconteça por intercessão da Nossa Mãe do Céu, por meio daquela Mulher que nos encanta, que nos embala, que é para nós a certeza da ternura divina?
    Para todos os terceirenses, a festa de Nossa Senhora dos Milagres é um aviso importante: vê como Deus anda à tua procura! Se notaste na tua vida um milagre, fica a saber que esse foi o último recurso que Deus teve para te fazer “entrar-pelos-olhos-dentro” que está próximo de ti, que está “doido” para viver uma amizade contigo, que quer ser o n.º 1 da tua vida, que quer apenas fazer-te bem. Que Nossa Senhora dos Milagres nos abra os olhos, os ouvidos e o coração.

Renato Pereira  - F. da Ordem dos Carmelitas Descalços

Nossa Senhora dos Últimos-recursos-do-Amor-de-Deus (Milagres), rogai por nós!