Estamos a iniciar um novo ano pastoral, ainda marcado, até bem próximo do advento, pelo tema da misericórdia, tema esse que não se esgota com o ano que lhe foi dedicado, antes deve continuar a ser uma prática, pois trata-se de algo fundamental no ser cristão. O ano pastoral traduz muito da caminhada de uma comunidade, mas também de uma diocese e, se quisermos, da Igreja no seu todo.
Trata-se do recomeço da actividades dos grupos paroquiais para a continuidade e fortalecimento da comunhão na comunidade.
Esta, é por assim dizer, uma tarefa que diz respeito a todos os que estão integrados nos mais diversos grupos existentes, mas também deve interessar e, se possível despertar em outros membros o desejo de participarem de forma activa ao serviço do conjunto da comunidade.
Em cada ano pastoral Deus desperta novas vontades no coração de vários membros da comunidade. São vários os que respondem afirmativamente a este apelo, Jovens e menos jovens, são chamados por Deus através de outros para porem a render dons, alguns escondidos, e assim continuarem a colaborar numa Igreja que se quer viva e capaz de comunicar a fé e ser testemunha do Evangelho.
Cada batizado é convidado a deixar-se interpelar para sair ao encontro da comunidade, pois “a cada um dos batizados cabe a tarefa de evangelizar pelo testemunho, pela palavra e pela acção”, como refere D.João Lavrador no Plano Pastoral Diocesano. Só assim faz sentido queremo-nos envolver em algo que diga respeito a um plano mais alargado, como seja o diocesano.
No plano diocesano, comunidade mais alargada constituída por muitas comunidades, o foco para este ano centra-se na “Pastoral Social e na Piedade Popular, sem descuidar a Família como núcleo central onde reflectem os problemas e onde devem convergir as respostas pastorais”. Integrado, ainda, no Plano Pastoral encontra-se a Visita Pastoral à Ilha Terceira, a qual vai acontecer na Zona do Ramo Grande em Março de 2017.
Mas aquilo que vai presidir ao tema do novo ano pastoral na diocese será a frase dita por Maria, a Mãe de Jesus, nas Bodas de Canâ: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5)
É uma forma da diocese se associar ao centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima que decorre em 2017.
Qualquer celebração traz consigo exigências e isso aparece de uma forma clara na expressão que D. João refere no Plano Diocesano: “Mas este apelo vindo da Mãe de Jesus força-nos a estar atentos, vigilantes e corresponsáveis pela sorte dos nossos Irmãos que padecem alguma provação, nomeadamente os pobres e os excluídos da sociedade”. Sem dúvida que esta é uma das primeiras exigências de quem se aventura em ser discípulo de Jesus e um dos mandatos mais significativos do próprio Jesus: “Em verdade vos digo: Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40)
Bom início de Ano Pastoral
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