A liturgia deste domingo convida-nos a descobrir esse Cristo vivo que
acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima
os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade
dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os
discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens.
A primeira leitura, Actos 2, 14.22-33
mostra (através da história de Jesus) como do amor que se faz dom a
Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova; e convida a
comunidade de Jesus a testemunhar essa realidade diante dos homens.
A segunda leitura, 1 Pedro 1, 17-21 convida a contemplar com olhos de ver o projecto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo a uma vida nova.
É no Evangelho, Lc 24, 13-35,
sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é
proposto põe Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos
discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de
esperança e a sentar-se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os
discípulos o reconhecem.
«Mostrai-me, Senhor, o caminho da vida.»
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