quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cor & beleza

   
   Um dia, chegou à cidade um homem desconhecido. Trazia consigo muitos pedaços de giz de todas as cores. Foi para a rua mais movimentada e, de joelhos por terra, pintava no pavimento lindas paisagens, flores que desabrochavam, crianças felizes, traços cheios de beleza.

   As pessoas habituaram-se à presença do homem desconhecido. Alguns observavam, outros atiravam moedas para os desenhos. Outros paravam e falavam com ele das suas alegrias e tristezas, angústias e esperanças. As mães falavam dos seus filhos e os jovens dos seus sonhos de futuro.

   Ele escutava muito e falava pouco. Sorria com muita afabilidade e dizia palavras belas como amor, paz, alegria, bondade, perdão.

   Um dia, pegou nas suas coisas e fez menção de ir embora. Todos lhe pediram:

-Deixe-nos alguma coisa como recordação.

   O homem mostrou as mãos vazias e, sem saber que dar, pegou no seu saco, retirou dele todos os pedaços de giz de lindas cores, aqueles que tinha utilizado, e deu-os às pessoas, dizendo:

-Ficai com eles e continuai a minha obra.

   As pessoas pegaram neles. E, em vez de continuarem a utilizá-los para fazerem coisas belas, continuando a obra desse desconhecido, cada qual guardou o seu como lembrança.

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   Jesus Cristo anunciou uma Boa Nova, uma alegre e bela notícia. Ao partir, disse: «Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho!»

   A palavra Evangelho significa alegre notícia, capaz de fazer dançar de alegria todos os que se sentem necessitados de salvação. Uma alegria que vem de Deus e é capaz de transformar a vida das pessoas e o mundo. Uma alegria capaz de encher o mundo de cores divinas.

Glorifiquemos a Cristo com toda a nossa esperança.

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